segunda-feira, 28 de maio de 2012

Viagem à terra do nunca.


Naves espaciais, chuva de meteoros, guerras travadas entre árvores que a imaginação se incumbia de transformar em gigantes robôs. É impossível recordar de um período tão rico como a infância sem citar o universo lúdico que a compunha... Um instante a mais de reflexão e sinto que o texto ficaria incompleto caso eu excluísse as minhas aventuras pela terra do nunca. Sim, enquanto menino jurava que podia visitar a terra do Peter Pan ao abrir o baú da minha antiga cama!

Ah, infância por que precisei me afastar dos teus ingênuos prazeres? Talvez julgasse menos ingrata a vida se o passaporte para inúmeras viagens não fosse o dinheiro, mas sim a fértil imaginação. Afinal, como poderei hoje transformar-me em herói, casar mil vezes sem sofrer as dores da separação? Como poderei adoecer e falecer, mas ainda assim erguer-me dos mortos para reclamar minhas honras por direito?

Infelizmente, essa época áurea passou, entretanto, sempre que me vejo perdido, lutando conta os “dragões” da atualidade eu procuro recordar da minha infância, ora através de um poema de Drummond, ora através de uma quase perdidacanção!

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