quinta-feira, 6 de março de 2014

Ditado impopular!


Vitrines da feira, doces, balelas, liberdade engarrafada, alegria industrial, colesterol comercializado pelos corpos nus e esculturais.  Vamos, é agora a vez da sabedoria do gaiato, a sabedoria dos cabelos brancos, solitários no banco da praça! Pois, “em terra de cego quem tem um olho um rei”, ou, será apenas esquisito, minoria explorada deixada à margem? Este é o mundo “todo mundo sabe, ninguém que mais saber” exceto quanto trazes no bolso, onde moras e o modelo do carro. Mas, cuidado, preste atenção! Caso ande com porcos certifique-se apenas o que comem, de quem tiram... Lembre-se das marcas, não chafurde na lama, enfeite teu corpo, mas não perca a conta das pérolas e porcos.
Está cansado leitor? Anda  leia um pouco mais, ignore o parágrafo das poesias baratas! Será apenas convenção literária? Não sei, caio mais para o desabafo, e troco angustiado os canais da TV, sofro com as ideias antigas, com o riso malandro. E essa mulher... Ah, essa mulher... Que se foda essa mulher, não tenho carro, e sei também que uma pança de cerveja não garante uma loura dessas! Como sei também que orar a Deus nem sempre nos torna o bem sucedido das vinhetas da recorde! Pois é, um salve para toda mentira universal.

Mas, sabe amigo, qual é a pior parte? Não sou neguinha, não sou Portela e já nem dou trela. Há tempos cansei dos jogos do mengão e, ah, como eu adorava o mengão, via sempre também os jogos da seleção. Torcia para que os garotos trouxessem o caneco, mas me dei conta que há tantos de nós desempregados. Quem vai torcer por nós, quem nos dará patrocínio? De tapinha no ombro tô cheio, desta filosofia pobre, da disciplina do bar, e de irmão Caim.

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