domingo, 5 de setembro de 2010

No salto alto (convenções)!



“Você não sabe a arte de saber andar nem de salto alto e nem de escada rolante”

“Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada”.




 Será que é sempre necessário abrir o riso para a foto? Será preciso desejar bom dia sem ter essa vontade impressa no coração?  Parece até que nos comprometemos com essas situações mesmo quando realizá-las nos compromete rs, contraria a nossa vontade. Um exemplo simples disso é: a velha mania dos cariocas de ao reencontrar um estranho “conhecido” trocar um breve papo e dizer _ “Passa lá em casa”. Dizem isso sem ansiar pelo reencontro. Será essa atitude um eufemismo para o Adeus? Será que os que possuem esse comportamento se aliviam do peso de dizer adeus?...  _ “Vá viver a sua vida, até jamais”.
Tão claro como a escassa água límpida é que falo sobre convenções, essas normas que nos habituamos a seguir muitas vezes sem questionamento prévio. Não seria exagero dizer que quase todos os comportamentos humanos estão relacionados a ela. Até mesmo a digníssima moral, prezadas por muitos como se fosse uma especiaria da virtude, é regida pela famosa convenção. A convenção se esconde atrás de muitos valores, é um mal necessário, um pilar das civilizações? Uma merda total travestida de bom senso?  Sei lá, mas sei que ela rege muitos valores como: justiça, amor, piedade, temor a Deus...Tudo que conhecemos pode ser classificado como um conjunto de normas “legalizadas” pela sociedade.
E então, quem é você leitor? Talvez alguém que precisa de uma calça nova porque assim disse a mídia! Quem sabe alguém que apesar de acordar mal humorado faz questão de cumprimentar todos os falsos vizinhos.

Nota do autor
Um agradecimento especial ao meu primo, leitor e colaborador com a divulgação do blog e até mesmo a sugestão desta temática. Valeu, Nicolas.


3 comentários:

Nicolas disse...

Normas que regem nossas vidas, comprometem nossa liberdade... Será que são realmente necessárias...? Se são, quais são as justificativas para elas?
Obrigado pela nota xD

Carla Reichert disse...

Depois de tantas normas que nos regem, nao dá p abrir sorrisos amarelos para o vizinho. Quando gostamos, gostamos, quando nao, passa batido. Confesso já fui mais patricinha. Hoje uso o que eu quero. Se quero sair rasgada eu saio. Nada como sair de calça jeans e uma sandalia arrasta pé. Isso´é tão relativo. Já vi reportagens sobre principes(da monarquia) que andam largados, rasgados, furados, mas nao largam suas boas vidas. Mas principes que por sua vez, mesmo tendo a boa vida, estudam, trabalham. E mostram o dedo p camera.
E só digo passa lá em casa p quem eu gosto. rs. Prefiro cumprimentar o faxineiro que muito presidente de empresa.

Leyre Rose disse...

Amei o texto!

Tem que ter coragem par refletir sobre este tema!